"Esse processo que nós estamos aqui inaugurando vai nos
permitir vencer o debate de 2014", disse; "Mais do que vencer o debate
de 2014, espero que ele nos permita ter as condições de fazer o povo
brasileiro vencer a partir de 2015", completou Eduardo Campos. Partidos começaram hoje a
elaborar programa de governo com a contribuição de 120 especialistas de
várias áreas, que participam de dez mesas de debates.
Presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos afirma que o primeiro encontro programático entre o PSB e a Rede, pretende oferecer ao País uma contribuição política, e não eleitoral. |
O Governador de Pernambuco e presidenciável
pelo PSB, Eduardo Campos, disse que o primeiro encontro programático
entre o PSB e a Rede é tem como objetivo oferecer ao País uma
contribuição política e não eleitoral. Apesar disto, Campos demonstrou
que a sua candidatura, ainda não assumida oficialmente, veio para ficar.
"Esse processo que nós estamos aqui inaugurando vai nos permitir vencer
o debate de 2014", disse. "Mais do que vencer o debate de 2014, espero
que ele nos permita ter as condições de fazer o povo brasileiro vencer a
partir de 2015", complementou em alusão a uma possível vitória no
pleito eleitoral majoritário do próximo ano.
As declarações, feitas nesta segunda-feira (28), em São Paulo, vieram
na esteira da afirmação sobre a união entre o PSB e a Rede de que “nós
ganhamos 2013”. As demonstrações explícitas de confiança vieram após a
filiação da ex-senadora Marina Silva e dos seus partidários, que tiveram
o registro de criação do seu partido, o Rede Sustentabilidade, negado
pela Justiça Eleitoral. "Nós estamos aqui para dar uma contribuição
política que ajude o Brasil a melhorar", assegurou. Campos também disse
que houve quem tentasse barrar o caminho dos socialistas rumo às
eleições de 2014, mas que a união com a Rede permitiu ao partido
encontrar uma nova trilha.
"Alguns insistiam em desviar ou fechar o nosso caminho e nós
encontramos uma outra forma de trilhar o mesmo caminho", observou. O
governador, também ressaltou que tanto ele quanto Marina irão trabalhar
de forma conjunta e que ninguém conseguirá jogar um contra o outro.
“Quem está pensando que vai jogar Marina contra mim ou eu contra Marina
está completamente errado. Se Marina quisesse um partido para ser
candidata ela tinha e se o PSB quisesse um candidato único não aceitaria
Marina”, disparou.
Campos também aproveitou a ocasião para criticar, de forma velada, o
atual governo da presidente Dilma Rousseff e os 13 anos que o PT está à
frente do poder. Para ele, o atual modelo de gestão está esgotado e que é
necessário buscar novas oportunidades. "Com esse pacto que está aí, com
práticas que estão aí implantadas na vida pública com naturalidade, nós
não vamos aproveitar a janela de oportunidade que a história está nos
oferecendo", disse.
“Esse é o primeiro de muitos encontros. Nós estamos aqui para fazer a
escuta interessante, é muito importante escutar, pois só dessa forma
aprendemos mais. É importante que fique bem claro que a verdade não está
em nós, ela está entre nós – PSB, Rede e sociedade”, afirmou Marina. A
ex-parlamentar, que abriu o encontro, observou que as conquistas e
avanços econômicos e sociais dos últimos 20 anos não podem ser
atribuídos a uma única pessoa ou partido, embora reconheça a importância
de determinadas ações feitas pelo PSDB e PT. Para ela, os avanços hoje
registrados foram construídos com o apoio da sociedade. "Essas são
conquistas de todos, e não de uma parte", afirmou.
O encontro programático entre o PSB e a Rede deverá se estender ao
longo de toda esta segunda-feira. Com a participação de pelo menos 120
integrantes, a meta é estabelecer pontos para a elaboração de um
documento contendo as diretrizes para a elaboração de um programa de
governo que deverá ser apresentado em 2014. A articulação e consolidação
deste programa está sob a responsabilidade do ex-ministro da Integração
Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB).
Fonte: Pernambuco247
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