Campos: "Ganhamos 2013 e venceremos debate de 2014"

"Esse processo que nós estamos aqui inaugurando vai nos permitir vencer o debate de 2014", disse; "Mais do que vencer o debate de 2014, espero que ele nos permita ter as condições de fazer o povo brasileiro vencer a partir de 2015", completou Eduardo Campos. Partidos começaram hoje a elaborar programa de governo com a contribuição de 120 especialistas de várias áreas, que participam de dez mesas de debates.

REUTERS / Ueslei Marcelino: Former Senator Marina Silva (L) reacts with Pernambuco state Governor Eduardo Campos during a meeting where Silva announced her decision to join the Brazilian Socialist Party (PSB), in Brasilia October 5, 2013. Two of Brazil's most popular opposition lead
Presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos afirma que o primeiro encontro programático entre o PSB e a Rede, pretende oferecer ao País uma contribuição política, e não eleitoral.
O Governador de Pernambuco e presidenciável pelo PSB, Eduardo Campos, disse que o primeiro encontro programático entre o PSB e a Rede é tem como objetivo oferecer ao País uma contribuição política e não eleitoral. Apesar disto, Campos demonstrou que a sua candidatura, ainda não assumida oficialmente, veio para ficar. "Esse processo que nós estamos aqui inaugurando vai nos permitir vencer o debate de 2014", disse. "Mais do que vencer o debate de 2014, espero que ele nos permita ter as condições de fazer o povo brasileiro vencer a partir de 2015", complementou em alusão a uma possível vitória no pleito eleitoral majoritário do próximo ano.

As declarações, feitas nesta segunda-feira (28), em São Paulo, vieram na esteira da afirmação sobre a união entre o PSB e a Rede de que “nós ganhamos 2013”. As demonstrações explícitas de confiança vieram após a filiação da ex-senadora Marina Silva e dos seus partidários, que tiveram o registro de criação do seu partido, o Rede Sustentabilidade, negado pela Justiça Eleitoral. "Nós estamos aqui para dar uma contribuição política que ajude o Brasil a melhorar", assegurou. Campos também disse que houve quem tentasse barrar o caminho dos socialistas rumo às eleições de 2014, mas que a união com a Rede permitiu ao partido encontrar uma nova trilha.

"Alguns insistiam em desviar ou fechar o nosso caminho e nós encontramos uma outra forma de trilhar o mesmo caminho", observou. O governador, também ressaltou que tanto ele quanto Marina irão trabalhar de forma conjunta e que ninguém conseguirá jogar um contra o outro. “Quem está pensando que vai jogar Marina contra mim ou eu contra Marina está completamente errado. Se Marina quisesse um partido para ser candidata ela tinha e se o PSB quisesse um candidato único não aceitaria Marina”, disparou.

Campos também aproveitou a ocasião para criticar, de forma velada, o atual governo da presidente Dilma Rousseff e os 13 anos que o PT está à frente do poder. Para ele, o atual modelo de gestão está esgotado e que é necessário buscar novas oportunidades. "Com esse pacto que está aí, com práticas que estão aí implantadas na vida pública com naturalidade, nós não vamos aproveitar a janela de oportunidade que a história está nos oferecendo", disse.

“Esse é o primeiro de muitos encontros. Nós estamos aqui para fazer a escuta interessante, é muito importante escutar, pois só dessa forma aprendemos mais. É importante que fique bem claro que a verdade não está em nós, ela está entre nós – PSB, Rede e sociedade”, afirmou Marina. A ex-parlamentar, que abriu o encontro, observou que as conquistas e avanços econômicos e sociais dos últimos 20 anos não podem ser atribuídos a uma única pessoa ou partido, embora reconheça a importância de determinadas ações feitas pelo PSDB e PT. Para ela, os avanços hoje registrados foram construídos com o apoio da sociedade. "Essas são conquistas de todos, e não de uma parte", afirmou.

O encontro programático entre o PSB e a Rede deverá se estender ao longo de toda esta segunda-feira. Com a participação de pelo menos 120 integrantes, a meta é estabelecer pontos para a elaboração de um documento contendo as diretrizes para a elaboração de um programa de governo que deverá ser apresentado em 2014. A articulação e consolidação deste programa está sob a responsabilidade do ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB).
Fonte: Pernambuco247

Postar um comentário

0 Comentários