Pauta também inclui a proposta de novo Código de Processo Civil, entre outros projetos.
O marco civil da internet (PL 2126/11,
do Executivo) é o destaque do Plenário da Câmara dos Deputados na
próxima terça-feira (29), em sessão extraordinária marcada para as 11
horas. A matéria tramita com urgência constitucional e tranca a pauta para vários outros tipos de proposições.
Em videochat transmitido na última terça-feira (22) pelo Portal e
pela TV Câmara, o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ),
defendeu a votação
da proposta mesmo sem consenso. Ele ressaltou que o texto não foi
votado até hoje por causa da resistência das empresas de telefonia,
proprietárias dos provedores de conexão.
Segundo Molon, essas empresas não querem o princípio da neutralidade
da rede porque isso limitaria seus lucros. Esse princípio impede, por
exemplo, que as operadoras definam quais tipos de acesso por parte do
usuário teriam maior ou menor velocidade dentro dos pacotes de
velocidade oferecidos.
Medalha e código
Às 15 horas, a Câmara realiza sessão solene para entrega da medalha Suprema Distinção ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Após a solenidade, os deputados retomam as votações com sessão extraordinária na qual pode ser votado o projeto de lei do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05).
Às 15 horas, a Câmara realiza sessão solene para entrega da medalha Suprema Distinção ao ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva. Após a solenidade, os deputados retomam as votações com sessão extraordinária na qual pode ser votado o projeto de lei do novo Código de Processo Civil (PL 8046/10, apensado ao PL 6025/05).
O texto do deputado Paulo Teixeira (PT-SP), aprovado
na comissão especial que analisou o código, cria um procedimento que
vai permitir a aplicação de decisão única a várias ações individuais
sobre o mesmo tema, o chamado incidente de resolução de demandas
repetitivas.
Isso vai permitir, por exemplo, uma análise mais rápida de ações
sobre planos econômicos, sobre direito previdenciário e daquelas que
questionem os contratos com empresas de telefonia, água e esgoto, os
chamados contratos de adesão.
Entretanto, alguns pontos do projeto devem ser mudados com a
apresentação de uma emenda pelo relator antes da votação. Entre eles, a
previsão de que advogados públicos poderão receber honorários pelas
causas ganhas em nome dos órgãos para os quais trabalham, segundo
regulamentação posterior.
Judiciário e cartórios
Após a análise do código, os deputados podem votar, em outra sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 190/07, que concede 360 dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) para envio ao Congresso de um projeto de lei complementar instituindo o Estatuto dos Servidores do Judiciário. A proposta, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e do ex-deputado Flávio Dino, precisa ser votada em segundo turno.
Após a análise do código, os deputados podem votar, em outra sessão extraordinária, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 190/07, que concede 360 dias ao Supremo Tribunal Federal (STF) para envio ao Congresso de um projeto de lei complementar instituindo o Estatuto dos Servidores do Judiciário. A proposta, da deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) e do ex-deputado Flávio Dino, precisa ser votada em segundo turno.
Outra PEC que pode ser votada é a 471/05,
do deputado João Campos (PSDB-GO), que efetiva os atuais titulares de
cartórios de notas ou de registro sem concurso público. O substitutivo da comissão especial foi rejeitado em maio de 2012 e, por isso, os deputados podem votar apenas o texto original da PEC.
Fonte: Agências Câmara Notícias
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