Líderes de sindicatos que representam o setor industrial estão preocupados com a possibilidade de que a crise política que atinge o governador do Distrito Federal – acusado de desvio de recursos públicos quando era ministro do Esporte – venha a se refletir na economia da cidade, principalmente no andamento das obras públicas. Reunidos nesta quinta-feira com o governador, assinaram com ele um acordo composto por reivindicações e compromissos do governo com o segmento produtivo, intitulado “Brasília – Trabalho, Desenvolvimento e Futuro”.
A OAB-DF, que pela primeira vez se posicionou sobre as denúncias envolvendo o nome do governador, também assinou o documento. Para o vice-presidente da OAB-DF, Emens Pereira de Souza, o DF deve fugir da onda de “denuncismos” dominante em todo o País. “A Ordem não intervém, pois todas as denúncias já estão nos tribunais, não há nada novo”, afirmou. Segundo ele, uma equipe da entidade acompanha todas as denúncias que envolvem o nome de Agnelo. “A OAB está em defesa do Estado Democrático de Direito.”
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF, Renato Lopes, saiu em defesa do governador. Ele disse acreditar na inocência de Agnelo. “Os produtores rurais estão ao seu lado e acreditam em seus propósitos”, disse Lopes. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Antônio Rocha, admitiu que o empresariado sente os reflexos da crise política, mas não quantificou as perdas: “Percebemos uma certa morosidade e é isso que queremos evitar.” Ele descartou que a carta assinada com Agnelo lembre o documento “Brasília não pode parar”, assinado por líderes empresariais, que também se reuniram na Fibra, no início de 2010, quando o governador José Roberto Arruda era acusado de comandar um esquema de propinas no DF. “É totalmente diferente, naquela época tínhamos um governo já desestruturado”, ponderou Rocha.
O segmento da construção civil é um dos mais interessados no acordo firmado com o governo do DF. Isso porque, o setor é o primeiro a sentir os efeitos da crise diante da grande parcela de clientes no setor público. O segmento espera para o início de 2012 o lançamento de licitações de obras públicas no valor de cerca de R$ 80 milhões. Entre elas, obras viárias, como 300 km ciclovias. Outros R$ 50 milhões devem ser despendidos pelo governo com construções já em andamento. “Estamos preocupados com a crise política atual, mas esperançosos”, ponderou Júlio Peres, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon). Ele afirma que os principais problemas do setor ainda são reflexos da desestruturação do governo anterior. “Agora que estamos abrindo os registros”, completou.
Recentemente o Sinduscon encaminhou ao vice-governador do DF, Tadeu Filippelli um documento com sugestões para pendências de obras no DF, principalmente no setor imobiliário. De acordo com o presidente do sindicato, existem 920 projetos de obras habitacionais aguardando algum tipo de análise técnica para a construção. “Isso deixa de gerar emprego e tributos para o próprio governo, temos que nos preocupara com as grandes obras, mas as pequenas também não podem ser esquecidas”, concluiu.
Agnelo discursou por cerca de 40 minutos para o empresariado. Negou as acusações que lhe vêm sendo feitas e afirmou que as reivindicações do setor produtivo não são encaradas como crítica, mas como injeção de ânimo para que o governo trabalhe mais. “Vamos superar tudo isso com tranquilidade, quem não deve não teme”, desafiou o governador. Entre as obras que devem ser priorizadas, disse, estão o Parque Tecnológico Capital Digital, o Veículo Leve sobre Trilhos e a Cidade Aeroportuária.
A OAB-DF, que pela primeira vez se posicionou sobre as denúncias envolvendo o nome do governador, também assinou o documento. Para o vice-presidente da OAB-DF, Emens Pereira de Souza, o DF deve fugir da onda de “denuncismos” dominante em todo o País. “A Ordem não intervém, pois todas as denúncias já estão nos tribunais, não há nada novo”, afirmou. Segundo ele, uma equipe da entidade acompanha todas as denúncias que envolvem o nome de Agnelo. “A OAB está em defesa do Estado Democrático de Direito.”
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do DF, Renato Lopes, saiu em defesa do governador. Ele disse acreditar na inocência de Agnelo. “Os produtores rurais estão ao seu lado e acreditam em seus propósitos”, disse Lopes. O presidente da Federação das Indústrias do DF (Fibra), Antônio Rocha, admitiu que o empresariado sente os reflexos da crise política, mas não quantificou as perdas: “Percebemos uma certa morosidade e é isso que queremos evitar.” Ele descartou que a carta assinada com Agnelo lembre o documento “Brasília não pode parar”, assinado por líderes empresariais, que também se reuniram na Fibra, no início de 2010, quando o governador José Roberto Arruda era acusado de comandar um esquema de propinas no DF. “É totalmente diferente, naquela época tínhamos um governo já desestruturado”, ponderou Rocha.
O segmento da construção civil é um dos mais interessados no acordo firmado com o governo do DF. Isso porque, o setor é o primeiro a sentir os efeitos da crise diante da grande parcela de clientes no setor público. O segmento espera para o início de 2012 o lançamento de licitações de obras públicas no valor de cerca de R$ 80 milhões. Entre elas, obras viárias, como 300 km ciclovias. Outros R$ 50 milhões devem ser despendidos pelo governo com construções já em andamento. “Estamos preocupados com a crise política atual, mas esperançosos”, ponderou Júlio Peres, presidente do Sindicato das Indústrias da Construção Civil (Sinduscon). Ele afirma que os principais problemas do setor ainda são reflexos da desestruturação do governo anterior. “Agora que estamos abrindo os registros”, completou.
Recentemente o Sinduscon encaminhou ao vice-governador do DF, Tadeu Filippelli um documento com sugestões para pendências de obras no DF, principalmente no setor imobiliário. De acordo com o presidente do sindicato, existem 920 projetos de obras habitacionais aguardando algum tipo de análise técnica para a construção. “Isso deixa de gerar emprego e tributos para o próprio governo, temos que nos preocupara com as grandes obras, mas as pequenas também não podem ser esquecidas”, concluiu.
Agnelo discursou por cerca de 40 minutos para o empresariado. Negou as acusações que lhe vêm sendo feitas e afirmou que as reivindicações do setor produtivo não são encaradas como crítica, mas como injeção de ânimo para que o governo trabalhe mais. “Vamos superar tudo isso com tranquilidade, quem não deve não teme”, desafiou o governador. Entre as obras que devem ser priorizadas, disse, estão o Parque Tecnológico Capital Digital, o Veículo Leve sobre Trilhos e a Cidade Aeroportuária.
Fonte: Brasilia_247
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