Pesquisa revela que maioria vai pagar compras de fim do ano à vista
Roupas, brinquedos e calçados estão entre os preferidos. Foto: GERDAN WESLEY. |
Para a consultora de varejo da Empório R e K , Karla Rosa, isso é o reflexo da entrada do 13º salário na economia, que até dezembro de 2011 deve injetar cerca de 4,8 bilhões na economia do Distrito Federal, de acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Um dinheiro a mais no orçamento que muitos aproveitam para fazer as compras de Natal.
Esse é o caso da gerente de Recursos Humanos, Fabiana Lima, 23 anos. Para não criar mais dividas para o próximo ano, ela pretende pagar os presentes todos a vista com a ajuda do 13º salário. “Não tem como fugir dessa despesa, então pensei em pagar os presentes a vista, porque assim eu ainda tento descolar um desconto legal na hora da compra”.comentou a jovem.
Para o professor de economia da Universidade de Brasília (UnB) e membro do Conselho Federal de Economia, Roberto Piscitelli, deve-se tomar cuidado na hora de mexer com o 13º salário. “O ideal, sempre, é quitar as dívidas mais antigas, pois os juros são altos”, disse. O professor também recomenda guardar um pouco do dinheiro extra. “Poupança e economia sempre são bons negócios, ainda mais porque em todo começo de ano as despesas aumentam devido aos impostos, material escolar, entre outras coisas”, explicou Piscitelli.
Segundo Roberto, é importante aliar preço e necessidade. “Natal é a época mais consumista do ano, às vezes as pessoas compram certas coisas só pelo momento, sem ter aquela necessidade imediata daquilo. Por isso é bom se controlar um pouco nos presentinhos natalinos para não ter surpresas desagradáveis depois”, declarou.
A pesquisa aponta ainda a pretensão de gastos com presentes neste ano: em primeiro lugar na faixa de 100 a 300 reais, seguido pela faixa de 301 a 500 reais. Os produtos mais apontados pelos entrevistados como intenção de compra são: roupas 79%, seguido pelos brinquedos (58%) e em terceiro calçados (51%).
Fonte: Jornal Alô
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