Pornô no PC dos médicos

Secretaria de Saúde nega e reafirma ação de hackers
 
Cenas sairam de computador da sala da chefia de equipe. Foto: ANDRÉ FERNANDES.
De acordo com uma fonte, que não quis se identificar, o episódio incomum que chamou a atenção dos pacientes que aguardavam na sala de espera da emergência do Hospital de Planaltina na última quinta-feira (3) e virou caso de polícia, já tem autor.

Foi um médico, que não estava de plantão no dia, que resolveu abrir filmes pornográficos no computador que gera as imagens para os painéis. 

Por volta das 20h, começaram a ser exibidas imagens pornográficas nos painéis digitais da sala. O caso tomou tamanha proporção, que na mesma semana a direção do hospital foi até a 16ª Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência. A assessoria da Secretária de Saúde negou que tenha sido um médico que tenha aberto o vídeo pornográfico. Entretanto, afirmou que o computador fica em uma sala onde só a chefia de equipe tem acesso. 

Segundo a fonte, o computador que gera as imagens para o painel tem um mecanismo que bloqueia  algumas imagens, para que elas sejam visualizadas apenas na própria máquina, sem que elas sejam transmitidas para os outros painéis espalhados pelo hospital. “Não sei se ele conhecia esse mecanismo ou não, mas a questão é que ele não bloqueou”, afirmou a fonte. Dessa forma, cenas pornográficas foram vistas pelos pacientes naquela noite. Os painéis normalmente divulgam informações sobre saúde e educação. Ainda segundo a assessoria da Secretária de Saúde, a exibição durou apenas alguns segundos, pois um guarda solicitou o desligamento do sistema e a exibição foi suspensa.

Nota - A Secretária negou que tenha sido um médico que colocou as imagens e informou que a suspeita é de que hackers possam ter invadido o computador. A programação é alimentada por uma empresa contratada para produzir o conteúdo. A assessoria não tem informações sobre detalhes desse contrato. O caso está sendo investigado pela 16ª DP, mas por conta da greve dos policiais civis, a investigação permanece parada.

Fonte: Jornal Alô

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