Policiais civis do DF paralisam atividades por tempo indeterminado

Os agentes estiveram reunidos em assembleia na tarde de quinta-feira.
Os policiais civis do Distrito Federal paralisaram as atividades por tempo indeterminado a partir desta quinta-feira (27/10). A greve foi decidida durante assembleia realizada esta tarde no Palácio do Buriti. Devem funcionar apenas os serviços de emergência, flagrantes e crimes graves, como estupros e homicídios. Um nova assembleia foi marcada para a próxima quinta-feira (3/11), às 15h.
Fonte: CorreioWeb

Com a greve, apenas 30% do efetivo deve trabalhar. "Atenderemos somente crimes hediondos, como estupros e homicídios", explicou o vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF), Luciano Marinho. De acordo com ele, serviços relacionados a acidentes de carro sem vítimas, extravio de documento, desaparecimento de pessoas e furtos simples ainda podem ser feitos pela internet. Os demais casos terão que esperar o fim da greve.

Os agentes haviam voltado ao trabalho hoje após três dias parados. Foram duas paralisações de 72h neste mês na tentativa de pressionar o governo. A categoria exige reposição salarial de 13%, alterações no decreto de progressão, transformação de cargos e aumento no efetivo de policiais civis que atuam no DF.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração Pública, o Governo do Distrito Federal apresentou uma proposta aos policiais civis na semana passada, que não foi aceita. Segundo Marinho, a proposta apresentada atende apenas parte dos agentes. "Vários termos propostos abrangem apenas partes isoladas da categoria. Só aceitaremos um acordo que atenda todos os policiais civis", explica.

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