Trabalhos podem ser atrasados se governo não colaborar

Líder do governo: CPI é interessante se for bem conduzida. Foto: ROBERVAL EDUÃO
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pró-DF começa a tomar corpo na Câmara Legislativa do DF. Cinco diligências foram marcadas para as próximas semanas e os deputados se empenham para dar andamento aos trabalhos. Oposição reclama de dificuldade para formar equipe.

A CPI tem diligência marcada para o próximo dia 18, quinta-feira. Os membros da Comissão irão visitar uma empresa que supostamente teria recebido benefícios econômicos do governo de maneira irregular. O Legislativo investiga a destinação de terrenos do programa Pró-DF entre os anos de 1999 e 2010.

A presidente da CPI, deputada Eliana Pedrosa (DEM), disse que o volume de informações é muito grande e que conta com uma equipe reduzida. “O governo não tem colaborado com os nossos pedidos de técnicos para darem suporte aos trabalhos”, afirmou. Segundo o balanço de atividades da Comissão, 12 profissionais foram requisitados, mas apenas seis irão trabalhar na CPI. “Gostaria de chamar a atenção da secretaria de Transparência. O governo está em silêncio”, desabafou.

Segundo o balanço da CPI, um dos pedidos foi para que a OAB- DF indicasse um advogado para servir de observador dos trabalhos. A entidade informou por meio de sua assessoria que nenhuma documentação chegou com solicitação da CLDF. O Tribunal de Contas do DF também consta na lista. A assessoria de imprensa do TCDF disse que o pedido da CPI foi negado devido ao quadro de pessoal ser insuficiente para atender demandas externas. Segundo o órgão, os servidores estão trabalhando no limite e existem planos para um novo concurso.

O líder do governo na Câmara Legislativa, Wasny de Roure, afirmou que a CPI do Pró-DF é interessante, desde que conduzida da maneira correta. Roure disse que é indispensável esclarecer como os terrenos eram distribuídos.

Fonte: Alô Brasília

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