Pesquisa mostra que brasilienses ainda divergem opiniões sobre obras
A chance do Governo do DF (GDF) e da Federação das Indústrias do DF (Fibra) em deixar claro para a população da capital que o Estádio Nacional não será um “elefante branco” na cidade pós-copa veio em forma de garantias de desenvolvimento de longo prazo para Brasília.
Ontem (23), após divulgação de pesquisa do instituto O&P – mostrando que 33% dos brasilienses aprovam as obras no estádio –, o presidente da Fibra, Antônio Rocha destacou a importância do evento para a cidade.
“Nem o governo nem o setor produtivo desejam que a Copa do Mundo deixe como legado elefantes brancos. O Estádio, por exemplo, passará por licitação internacional para que uma empresa especializada o administre, potencializando o desenvolvimento econômico, geração de renda e emprego na Capital Federal”, explica Rocha.
O presidente da Fibra esteve junto ao governador Agnelo Queiroz (PT) na visita a estádios europeus e explicou, por sua vez, que existe uma preocupação por parte do governo sobre a questão. “Estamos preparando a cidade para os próximos 50 anos e não para os próximos quatro anos. A nossa preocupação é com o pós-Copa. Nosso projeto é desenvolver economicamente a capital a longo prazo. Não são investimentos exclusivos para o mundial de futebol”, disse o governador.
Contudo, o investimento de R$ 670 milhões ainda divide a opinião da população, parte questiona o tamanho do estádio e a sua função pós evento. “Acho o tamanho do estádio um exagero. Brasília não tem times de futebol com torcidas representativas”, reclama o empresário Edgard Rodrigues. Mas para o engenheiro de telecomunicações Tiago Machado, o novo estádio vai agregar à cidade. “Acredito que teremos como receber grandes eventos depois da copa e não acho que estejamos gastando, mas investindo”, completa.
Fone: Jornal Alô
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