Deputada distrital Arlete Sampaio (PT) |
Há nove dias à frente da Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), a deputada distrital Arlete Sampaio (PT) trabalha para colocar as pendências da pasta em dia. Entre os problemas herdados da última gestão, Arlete destaca uma dívida de R$ 18 milhões, uma secretaria com deficit de cerca de 500 cargos comissionados e uma base de dados que não permite identificar com precisão o destino dos benefícios concedidos pelos principais programas sociais do Distrito Federal, como o Nosso Pão, Nosso Leite e o Bolsa Universitária. A prioridade da nova secretária, agora, é criar o Cadastro Único dos Programas Sociais (Cadunico), a exemplo do que ocorre no âmbito federal, centralizando em uma só rede as quatro bases cadastrais atuais, o que possibilitará o cruzamento de informações. Num levantamento preliminar, ela já identificou a possível existência de distorções. Há suspeita de que uma mesma família pode estar sendo contemplada com diferentes benefícios.
Em entrevista ao Correio, a secretária também apontou um outro problema deixado pela gestão anterior. Segundo ela, 6.825 famílias do DF não receberão a partir deste mês o benefício do Bolsa Família — que garante um complemento na renda a pessoas em situação de vulnerabilidade e de exclusão social. Elas não conseguiram fazer a atualização cadastral devido à falta de internet na secretaria. Tudo por causa de uma dívida de cerca de R$ 800 mil deixada pelo último governo com a empresa prestadora de serviços de internet, que afetou os trabalhos em 137 pontos da Sedest e impossibilitou o cadastro. A secretária informou, no entanto, que negocia com o Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) uma forma de não prejudicar os beneficiários do programa — no total, são quase 98 mil famílias.
Ainda hoje, a secretaria também irá mapear as 26 zonas de risco existentes no DF, previamente apontadas pela Defesa Civil. Para tanto, será realizado um sobrevoo nas áreas indicadas. A intenção é organizar uma ação com a Secretaria da Ordem Pública e Social e de Controle Interno do DF (Seops), com a própria Defesa Civil e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) a fim de realocar as famílias que vivem nesses lugares improvisados. A primeira área beneficiada será a Vila Rabelo, em Sobradinho II, onde 137 famílias — cerca de 400 moradores — vivem à beira de um abismo. Outro problema que terá de ser enfrentado pela nova gestão é a ampliação no quadro de pessoal da Sedest, bem como da quantidade de Centros de Referência e Assistência Social (Cras) existentes do DF. Das 32 unidades, 27 estão em funcionamento. Para atender adequadamente a demanda, segundo as recomendações do Sistema Único de Saúde (SUS), o número deveria ser o dobro. Abaixo, trechos da entrevista concedida por Arlete Sampaio.
Ainda hoje, a secretaria também irá mapear as 26 zonas de risco existentes no DF, previamente apontadas pela Defesa Civil. Para tanto, será realizado um sobrevoo nas áreas indicadas. A intenção é organizar uma ação com a Secretaria da Ordem Pública e Social e de Controle Interno do DF (Seops), com a própria Defesa Civil e a Companhia de Desenvolvimento Habitacional do DF (Codhab) a fim de realocar as famílias que vivem nesses lugares improvisados. A primeira área beneficiada será a Vila Rabelo, em Sobradinho II, onde 137 famílias — cerca de 400 moradores — vivem à beira de um abismo. Outro problema que terá de ser enfrentado pela nova gestão é a ampliação no quadro de pessoal da Sedest, bem como da quantidade de Centros de Referência e Assistência Social (Cras) existentes do DF. Das 32 unidades, 27 estão em funcionamento. Para atender adequadamente a demanda, segundo as recomendações do Sistema Único de Saúde (SUS), o número deveria ser o dobro. Abaixo, trechos da entrevista concedida por Arlete Sampaio.
Fonte: Correio Braziliense
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