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Homem preso preventivamente na 6ª Delegacia de Policia do Paranoá. Crédito: Divulgação/PCDF |
Uma audiência de custódia está programada para acontecer neste domingo (25/8) para um caso chocante de abuso sexual de uma criança. Após um atendimento médico no Hospital Regional do Paranoá, constatou-se que uma menina de 1 ano e 9 meses estava sofrendo abusos sexuais cometidos pelo pai.
Prisão preventiva do pai que tem ocorrências semelhantes
O pai da criança, um homem de 48 anos, foi preso preventivamente no âmbito da operação batizada de Tio Chico. Essa prisão foi efetuada pela Seção de Atendimento à Mulher (SAM) da 6ª Delegacia de Polícia. Segundo as autoridades, a criança já vinha apresentando dores na região genital e evitava qualquer aproximação para verificar suas partes íntimas.
A mãe da vítima levou a criança ao posto de saúde no Paranoá, acreditando inicialmente que se tratava de uma infecção. O profissional de saúde que realizou o atendimento suspeitou da gravidade do caso e encaminhou a menina para o Hospital Regional do Paranoá, onde foi confirmado o abuso sexual e feita a denúncia.
Mandado de prisão preventiva expedido contra o pai
Com base nas evidências que apontavam o pai como autor dos abusos, foi expedido um mandado de prisão preventiva. Esse mandado foi imediatamente cumprido pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). A delegada-chefe da 6ª DP, Íris Helena Rosa, informou que a mãe da vítima possui outras duas filhas de outro relacionamento. Uma delas, uma adolescente de 16 anos, recebia mensagens de teor sexual do acusado, que expressava seu desejo de ter relações sexuais com a menor.
Embora a audiência de custódia esteja marcada para este domingo, possivelmente o acusado não será liberado da prisão. A delegada Íris ressaltou a gravidade dos fatos e mencionou a necessidade de denúncias em casos suspeitos de abuso contra crianças e adolescentes.
O suspeito já possui antecedentes criminais por crimes semelhantes, incluindo dois estupros ocorridos em 1999 na região de Ceilândia. No código penal, o crime de estupro de vulnerável prevê uma pena que varia de oito a 15 anos de reclusão.
Importância da denúncia e combate ao abuso infantil
Dados recentes mostram que houve uma redução nas ocorrências de estupro de vulneráveis no Distrito Federal, graças ao trabalho conjunto das forças de segurança. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) destaca o trabalho da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) na investigação e cuidado de casos envolvendo esse público vulnerável.
Concluímos que é fundamental denunciar qualquer mudança suspeita de comportamento em crianças, pois o abuso sexual contra elas infelizmente é uma realidade comum. A prisão preventiva do pai acusado de estuprar a própria filha serve como um lembrete da importância de proteger as crianças e garantir um ambiente seguro para seu desenvolvimento.
Por Rogério Marques
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