Varejo no Distrito Federal muda preços nas bombas poucas horas depois de a Petrobras reajustar combustíveis na refinaria.
Estabelecimento na Asa Norte já exibia novos valores ontem, acima da expectativa de repasse ao consumidor. |
O aumento nos preços dos combustíveis, anunciado pela Petrobras na noite
de sexta-feira, chegou logo na manhã seguinte a postos de todo o país.
Desde a 0h de ontem, a gasolina ficou 4% mais cara nas refinarias e o
diesel, 8%. O repasse quase imediato às bombas desses aumentos foi
justificado pela alegação de que estoques começaram a ser repostos com
tabelas novas.
Enquanto analistas estimavam um impacto de 3% no preço da gasolina cobrado do consumidor final, havia posto na capital federal aplicando aumentos próximos a 5%. Em tese, além da mistura de 25% de etanol ao volume, o efeito menor seria esperado também em razão das diferenças nos custos de frete e da livre concorrência. “Não é possível que o estoque antigo tenha acabado numa noite. Os empresários vão aproveitar para turbinar os preços. É um absurdo”, reclamou o servidor público Otávio Euclides, 44 anos. “Reajuste igual no meu salário o governo não dá”, completou.
Os percentuais de correção no atacado ficaram abaixo do esperado pelo mercado e do pleiteado pela Petrobras, cujo caixa vem sofrendo uma sangria nos últimos três anos em razão da elevada defasagem em relação aos volumes importados, mais caros. O Ministério da Fazenda optou por conceder uma parcela no limite para impedir que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingisse no fechamento do ano em patamar superior à atual expectativa do governo, de 5,8%. O teto da meta fixado pelo Banco Central é de 6,5%.
Enquanto analistas estimavam um impacto de 3% no preço da gasolina cobrado do consumidor final, havia posto na capital federal aplicando aumentos próximos a 5%. Em tese, além da mistura de 25% de etanol ao volume, o efeito menor seria esperado também em razão das diferenças nos custos de frete e da livre concorrência. “Não é possível que o estoque antigo tenha acabado numa noite. Os empresários vão aproveitar para turbinar os preços. É um absurdo”, reclamou o servidor público Otávio Euclides, 44 anos. “Reajuste igual no meu salário o governo não dá”, completou.
Os percentuais de correção no atacado ficaram abaixo do esperado pelo mercado e do pleiteado pela Petrobras, cujo caixa vem sofrendo uma sangria nos últimos três anos em razão da elevada defasagem em relação aos volumes importados, mais caros. O Ministério da Fazenda optou por conceder uma parcela no limite para impedir que a inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), atingisse no fechamento do ano em patamar superior à atual expectativa do governo, de 5,8%. O teto da meta fixado pelo Banco Central é de 6,5%.
Fonte: Correioweb
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