Durante ato, nesta quarta-feira (20), no qual o PSD anunciou apoio
formal à sua reeleição em 2014, a presidente Dilma Rousseff defendeu a
formação de partidos políticos para a ampliação da democracia no país,
estendendo-se em elogios à legenda criada em 2011 e presidida pelo
ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.
Em sua avaliação, a formação de partidos políticos "é condição essencial para que esse país avance no sentido de ampliação de sua democracia".
Dilma falou em seu discurso de "trajetórias" compartilhadas com alguns dos integrantes do PSD e agradeceu o apoio da legenda. "Considero que o melhor apoio que vocês podem me dar é apoio ao governo", afirmou a presidente, dirigindo-se aos integrantes do PSD.
Ela voltou a dizer que tem a obrigação de governar, diferentemente de seus potenciais rivais, que não detêm o cargo de presidente da República. Ela negou que sua participação no ato de hoje tenha sido uma antecipação da campanha. "Tenho mais 13 meses de governo, estou cuidando da minha governabilidade", afirmou.
A presidente também destacou que o Brasil precisa "ter capacidade de atuação conjunta" entre União, Estados e municípios para a execução de programas e citou a política habitacional do Minha Casa Minha Vida.
Dilma antecipou o anúncio que fará durante a 5ª Conferência Nacional das Cidades, na noite desta quarta, da contratação, no fim de outubro, de 2,47 milhões de moradias no âmbito do programa. Dilma também mencionou o papel do setor de construção civil para a execução do programa. Segundo ela, o apoio foi "crucial".
Contas públicas
Preocupada com as contas públicas, Dilma destacou a contradição entre a
situação de praticamente pleno emprego no país com a crescente demanda
por pedidos de auxílio desemprego, que têm impacto nos gastos do
governo.
"É óbvio que alguma coisa não está certa. Vamos modificar isso", afirmou a presidente, mencionando reuniões com representantes do movimento sindical e a exigência de curso de capacitação quando houver a segunda demissão do trabalhador. A presidente fez, ainda, nova defesa dos pequenos empreendedores e da necessidade de desburocratização nos processos de tributação do país.
Destacou também os processos de concessão de serviços de infraestrutura, afirmando que "nunca o Brasil teve concentrado em determinado momento tantas licitações de infraestrutura", classificadas por ela como "crucial" para a melhoria da produtividade e competitividade do país.
Dilma também aproveitou para comentar o encontro que teve com o chamado conselho político, ontem, no Palácio do Planalto, no qual governo e Congresso fizeram um pacto de que não serão aprovadas medidas que ampliem despesas ou reduzam receitas da União. Em sua avaliação, esse pacto demonstra uma "maturidade da base" de apoio ao governo no Congresso.
"É óbvio que alguma coisa não está certa. Vamos modificar isso", afirmou a presidente, mencionando reuniões com representantes do movimento sindical e a exigência de curso de capacitação quando houver a segunda demissão do trabalhador. A presidente fez, ainda, nova defesa dos pequenos empreendedores e da necessidade de desburocratização nos processos de tributação do país.
Destacou também os processos de concessão de serviços de infraestrutura, afirmando que "nunca o Brasil teve concentrado em determinado momento tantas licitações de infraestrutura", classificadas por ela como "crucial" para a melhoria da produtividade e competitividade do país.
Dilma também aproveitou para comentar o encontro que teve com o chamado conselho político, ontem, no Palácio do Planalto, no qual governo e Congresso fizeram um pacto de que não serão aprovadas medidas que ampliem despesas ou reduzam receitas da União. Em sua avaliação, esse pacto demonstra uma "maturidade da base" de apoio ao governo no Congresso.
Apoio só à reeleição
Kassab avaliou, no evento, que é "fundamental" que Dilma tenha a
"oportunidade" de governar por mais um mandato. O apoio acontece mesmo
após o atual prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT),
divulgar escândalo na área fiscal, ocorrido na gestão Kassab.
Lideranças do PSD, no entanto, reiteraram que o partido apoia apenas a reeleição da presidente. Segundo o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Eduardo Sciarra (PR), a sigla vai continuar independente, votando com o governo apenas nos projetos que julgar bons para o país. "De forma programática, também vamos defender bandeiras que são próprias dos fundadores", disse, Sciarra.
Na época da fundação da legenda, em 2011, foi prometido aos deputados que, nesta legislatura, poderiam votar de acordo com suas convicções. Só haveria uma linha mais rígida depois que o partido passasse por sua primeira eleição nacional, em 2014.
"Continuamos independentes, mas cada vez mais próximos do governo", afirmou Kassab, que costurou o apoio dos diretórios à reeleição de Dilma.
Lideranças do PSD, no entanto, reiteraram que o partido apoia apenas a reeleição da presidente. Segundo o líder da legenda na Câmara dos Deputados, Eduardo Sciarra (PR), a sigla vai continuar independente, votando com o governo apenas nos projetos que julgar bons para o país. "De forma programática, também vamos defender bandeiras que são próprias dos fundadores", disse, Sciarra.
Na época da fundação da legenda, em 2011, foi prometido aos deputados que, nesta legislatura, poderiam votar de acordo com suas convicções. Só haveria uma linha mais rígida depois que o partido passasse por sua primeira eleição nacional, em 2014.
"Continuamos independentes, mas cada vez mais próximos do governo", afirmou Kassab, que costurou o apoio dos diretórios à reeleição de Dilma.
Fonte: Uol Notícias
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