Se o currículo é
vital, muito cuidado com o que você escreve sobre você mesmo(a).
Tem coisas que não cabem em uma folha de papel. Estão de forma
sutil em um jeito, num olhar, numa forma de perceber e lidar com as coisas que
não se ensina ou se aprende de forma fácil. Ser verdadeiro é ser e estar
inteiro numa coisa. Para isso nunca existe meio termo. Portanto desconfie
do que te empurram, do que te prescrevem, do que te determinam, do que te
exigem.
Pense mais no que você quer do que naquilo que os outros esperam.
O maior valor seu será sempre não o que você cursou ou onde
esteve, mas sim o que você é neste exato momento. A maneira como
você reage ao mundo não mente.
Saber mesmo o que queremos e dedicar sua vida a isso
amedronta. O salto é mais longo, o perigo é maior, a angústia é mais
demorada. Mas viva por isso, arrisque e faça seu coração bater mais
rápido.
Nunca desista, nunca pense que não pode recomeçar ou mudar de
ideia lá na frente. A estrada e o horizonte sempre estarão à frente, nunca
perdidos atrás de você.
O tempo nas nossas mãos sempre será elástico, como fazer e bater
uma massa. Passado e futuro vão e voltam, trocam de lugar, sempre misturados
neste processo de farinha, água, massa e pão.
A velocidade e a volatilidade das coisas que vemos no mundo atual,
cada vez mais virtual, só nos relembram que tudo mesmo se desmancha no ar. A
fumaça a neblina se esvaem e continuamos ali, nós e nós mesmos.
No meio da multiplicidade de pensamentos e emoções, o silêncio é
que nos diz o caminho para retornarmos ao que somos verdadeiramente.
Um currículo ou um diploma pode abrir portas e oportunidades, mas
o valor primordial estará em você, em carne e osso. Como você expressa e
discute suas ideias, nas palavras que você diz, no chão que você pisa, no
gestual e na forma que você se relaciona com os outros. Seu currículo é
você. Nenhuma entrevista ou prova dirá algo melhor do que isso.
Fonte: pontomarketing.com
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