Professores podem entrar em greve nos próximos dias

Categoria faz Ato Público em frente ao Buriti. Alunos ficam sem aulas durante todo o dia

DIVULGAÇÃO.

Hoje (29), o Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF) reunirá centenas de profissionais a partir das 9h30, em frente ao Palácio do Buriti para o Ato Público “A Educação não pode esperar”.  Nesta quinta-feira, a categoria também fará uma paralisação. Quem sobre com as greves é a população. Ao todo, quatro categorias permanecem paradas.

A greve dos Correios já dura 14 dias em todo o Brasil e não tem previsão para acabar. Os servidores do Departamento de Trânsito (Detran) do DF também entraram em greve nesta segunda-feira (26). Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e os Agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (AVAS) entraram em greve no dia 19 de setembro e os bancários pararam a partir de terça-feira (27).

Para o empresário Jorge Sérgio Vasconcellos, 35 anos, o governo deveria tomar uma atitude. “Isso já está virando palhaçada. Eu acho que deveria haver alguns funcionários de reserva para  substituir esse pessoal”, sugeriu. Na opinião de Vasconcellos, o Congresso deveria fazer uma lei proibindo  greves em várias categorias, ao mesmo tempo. “No fim, que se prejudica é sempre a população”, concluiu.

Segundo a Diretoria Colegiada do Sinpro-DF, não é possível mais esperar para que se cumpra o que foi acordado no início do ano em mesa de negociação com o governo. “Os professores e as escolas têm pressa. Já encaminhamos ofício solicitando reunião de negociação com os secretários de Administração e Educação, mas até o momento não obtivemos resposta”, informou a diretora do Sinpro-DF, Rosilene Corrêa. 

Os Agentes de saúde e de vigilância também realizarão ato público na Rodoviária do Plano Piloto hoje às 10h. As categorias pretendem explicar à população os motivos da greve e, em seguida, caminhar até o Palácio do Buriti para cobrar do governador o cumprimento da promessa de enviar à Câmara Legislativa projetos de lei que preveem gratificações aos agentes.

Fonte: Jornal Alô

Postar um comentário

0 Comentários