Greve de agentes continua na capital

Comunitários de saúde e de vigilância ambiental estão em greve há dez dias e resolveram fazer ato no palácio

Agentes comunitários de saúde  e os de vigilância ambiental (Avas) se reuniram em uma das entradas da sede do governo local
Agentes comunitários de saúde e os de vigilância ambiental (Avas) se reuniram em uma das entradas da sede do governo local. Foto: Sandro Araújo.
Na manhã de hoje, os agentes comunitários de saúde (ACS) e os de vigilância ambiental (Avas) se reuniram em uma das entradas do Palácio do Buriti, munidos de apitos, tambores e faixas para protestar e cobrar uma posição do governo. A categoria já está em greve há dez dias. A manifestação estava sendo liderada pela diretora do SindSaúde-DF, Marli Rodrigues, além de representantes da categoria. Participaram do ato público, aproximadamente, 300 agentes.

A principal pauta de reivindicação é o pagamento das gratificações. Promessa feita pelo secretário de Saúde, Rafael Barbosa, no início do ano. Além disso, os agentes também reivindicam a melhoria dos salários da classe. A greve começou no último dia 19, e mais de 1,5 mil agentes estão em greve, apenas 30% da categoria continua trabalhando.

Segundo Marli Rodrigues, se o GDF não cumprir a promessa feita à categoria até amanhã (30), na próxima semana todos os agentes irão radicalizar e parar todos seus serviços. “O governo está fazendo pouco caso dos agentes, esquecendo-se que são eles que cuidam dos problemas de saúde primários. Se continuar assim, os hospitais vão ficar mais lotados”, explicou a sindicalista.

A diretora do SindSaúde informou que até o momento não houve nenhuma reunião do governo com os representantes da categoria. “Ninguém nos ouviu, um órgão joga o problema pro outro e ninguém resolve nada”, disse. Na visão dela, o atual governo não valoriza os trabalhadores da saúde e, além disso, ainda descumpre as promessas feitas. “A saúde no DF está em retrocesso”, analisou.

AcampamentoA preocupação maior dos agentes é com a saúde da população, pois a chuva já começou e com ela, a proliferação do mosquito da dengue é muito mais rápida. Até o fechamento desta edição, os agentes estavam no Buriti e Marli disse que só iriam sair de lá com a situação resolvida. “Vamos acampar aqui se preciso for”, finalizou.

Fonte: Mais Comunidade

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