Bombeiros e Policiais debatem melhorias na carreira e reajuste salarial

Manifestação: Cerca de três mil militares do CBMDF
e da PMDF protestaram ontem no Palácio do Buriti
Cerca de 3.000 mil policiais e bombeiros do Distrito Federal realizaram ontem (28) uma assembleia para reivindicar melhorias salariais e na estrutura da carreira. A manifestação ocorreu em frente ao Palácio do Buriti, onde no mesmo momento secretários do governo estavam reunidos com o deputado Patricio (PT). De acordo com a categoria, uma nova assembleia está marcada para o próximo dia 26.

As principais reivindicações da categoria são percentual de reajuste com base no crescimento do Fundo Constitucional do DF, de cerca de 13%. Eles também pedem antecipação das parcelas da gratificação do risco de vida, incorporação do auxílio-transporte e a reestruturação da carreira iniciada em 2009. Ainda de acordo com os sindicalistas, ainda faltam três parcelas, de R$ 150, a serem pagas em três anos em relação à antecipação da gratificação por risco de vida. O movimento também quer que o auxílio-transporte vá para o contracheque.

O grupo liderado pelo deputado distrital Patrício (PT) afirma que quer um remanejo de vagas dentro dos quadros para melhorar a ascensão profissional e para corrigir distorções profissionais, há anos sem promoção. Uma das reivindicações é a expansão da carreira de praças de major a tenente-coronel. Para Patrício, a lei está insuficiente. “Precisa de correções e aperfeiçoamento para que os policiais e bombeiros militares possam se democratizar, aperfeiçoar e prestar um serviço de excelência e qualidade”, comenta.

O movimento dos policiais e bombeiros agora aguarda o próximo dia 25, quando do acordo para um pronunciamento oficial do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, sobre o caso. Para que ocorram as mudanças desejadas pela assembleia é necessário o apoio do executivo local para que o processo chegue no Congresso Nacional e na Presidência da República que são as entidades quem legislam sobre a Segurança Pública do DF, segundo informou sindicalistas ao Alô.

Fonte: Alô Brasília

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