Marcha das Vadias chega a Brasília

"A marcha diz que a mulher tem direito a sua sexualidade, que essa sexualidade deve sempre ser respeitada".

Boa parte dos estupros acontece dentro de casa: 80% dos estupros são cometidos por pais, padrastos, tios, primos, namorados, amigos, chefes, etc - enfim, por conhecidos da vítima", acrescenta Lola, que também é professora de Literatura na Universidade Federal do Ceará. Foto: Divulgação
Conhecida como Slutwalk, a marcha já tem suas vertentes. No último domingo (5), 300 pessoas se reuniram na Avenida Paulista para protestar por uma forma livre de se vestir.

Dia 18 de junho, é a vez das brasilienses saírem as ruas para protestar. A concentração será em frente ao shopping Conjunto Nacional, e a marcha deve seguir até o Parque da Cidade, onde os manifestantes vão se encontrar com a Marcha pela Liberdade, organizada pelo movimento LGBT e defensores da legalização da maconha.

O manifesto já passou por vários países, incluindo Argentina, Estados Unidos, Grã-Bretanha, Holanda e Nova Zelândia. Milhares de mulheres gritaram ao mundo que são donas de seus corpos e não aceitam a opressão social a que somos todas submetidas diariamente, em nossa casa, trabalho, vizinhança, escola ou universidade. Colocar a culpa no comportamento feminino reforça o esteriótipo machista das mulheres "de bem" e as "vadias", que teoricamente, agem de certa maneira para se expor e estão sempre à procura de sexo.

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