Agora os pais já podem optar em fazer a festa fora de casa

Aos sábados, não é possível mais encontrar vagas. (Foto: Divulgação)
Um mercado que atrai crianças e adultos está em acensão no Distrito Federal. São as chamadas casas de festas infantis. As crianças se encantam com todos os brinquedos e balões que os estabelecimentos proporcionam e os pais, por sua vez, com a vantagem que este tipo de evento trás. A diversão é garantida. Os gastos, também.

De acordo com o empresário Vladimir Garcia, dono de três casas de festas infantis, o que os pais procuram quando contratam esse tipo de serviço é comodidade. “Nós preparamos tudo, desde o convite da festa até a decoração do ambiente”, conta. Mas nem tudo é tão fácil, pois é preciso se programar para realizar a comemoração. Vladimir diz que o tempo ideal para planejar a festa é de quatro a seis meses antes da data pretendida. “Quase todos os nossos finais de semana estão lotados até o fi nal do ano. Aos sábados, definitivamente, não há mais vagas”.

A policial civil Patrícia Pereira de Oliveira, 35 anos, tem dois filhos. Ela já realizou três festas nas casas infantis. Segundo ela, se pudesse, faria todo ano os aniversários das crianças nestes espaços. “Eu optei porque você não tem trabalho nenhum, além disso, como mãe do aniversariante, posso festejar e dar atenção aos convidados”, argumenta. Patrícia diz que as festas que ela realizou nas casas especializadas é muito proveitoso, pois não importa se faz sol ou chuva, todos irão ficar satisfeitos, crianças e adultos.

Já a estudante Natália Nobre, 29 anos, pensa diferente. Para ela, é um custo muito alto comemorar o aniversário da filha, que tem um ano, nesses ambientes. “Eu sei que a festinha de um ano tem que ser especial, mas acho que a criança nem aproveita muito quando é novinha”, diz. Patrícia organizou toda a festa da fi lha. Contratou mesa de decoração – com o tema do Ursinho Pooh – salgadinhos, cachorro- quente, lembrancinhas, bebida, pula-pula, tudo que uma festa infantil tem direito. No fi nal, gastou em torno de R$ 2,5 mil. “Ficou tudo lindo e a festa foi muito elogiada, mas tive que sair pesquisando preço para tentar economizar o máximo possível”, confessa. Natália, com ajuda dos familiares, encheu cerca de 400 balões, pois achou muito caro terceirizar o serviço. No final de tudo, ela acredita ter feito um bom negócio, economizando um bom dinheiro. “Foi bom por que depois de toda a labuta, uma coisa era certa: a festa não tinha hora para acabar”.

Mercado agitado e agenda concorrida
Vladimir explica que nem todas as festas são iguais. Um mês antes do evento, a família do aniversariante vai à casa de festas para organizar tudo ao gosto do cliente. Questões de temas, cor de balões, salgadinhos preferidos, enfi m, todos os detalhes. “Às vezes o tema pode até ser o mesmo que o de outra criança, mas a decoração sempre é única”, afi rma. O empresário diz que todo fi nal de semana há pelo menos cinco festas agendadas em cada uma das três casas.

Contando com os convidados, cerca de oito mil pessoas passam pelas três casas todo mês. Por isso, a principal publicidade de Vladimir é o marketing boca a boca. “Estou no mercado de entretenimento infantil há 15 anos, fui  inclusive pioneiro nas festas infantis que são realizadas pela manhã”, gaba-se.

Nova modalidade – Tradicionalmente as festas infantis são regadas a salgadinhos gordurosos, cachorro-quente, batatas fritas. Mas para movimentar as casas no período da manhã, Vladimir inventou uma outra forma de se festejar o aniversário: ao invés de guloseimas, uma mesa farta de café da manhã. Como as festas têm duração de quatro horas, também é servido um almoço aos convidados. “É muito legal. E o cardápio do almoço fi ca a critério do cliente.

É ele quem escolhe tudo da festa, nós executamos. Fomos pioneiros nesse tipo de festa em Brasília”.

Prepare o bolso
Para fazer uma festa particular, o preço pode variar de acordo com a procura e o estilo da festa. Já nas casas de festas infantis o preço é tabelado:

Dames festas – para o mínimo de 80 convidados – a partir de R$ 6.079 mil. A casa tem o limite máximo de 200 pessoas.

Mansão Catavento – para o mínimo de 80 convidados – a partir de R$ 6.079 mil. A casa tem o limite máximo de 200 pessoas.

Espaço Catavento – para o mínimo de 60 – a partir de R$ 4.560 mil. A casa tem o limite máximo de 100 pessoas.

Caso a festa ultrapasse esse número mínimo de pessoas, o cliente irá pagar R$ 38 por convidado extra. Todos os valores poderão ser parcelados até 12 vezes.

Fonte: Alô Brasília

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