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Foto: Ed Alves |
A falta de nomeação dos servidores nas Administrações Regionais tem prejudicado muitos empresários e moradores no Distrito Federal. Pessoas que vão até o local para tirar alvarás de construção e de funcionamento acabam voltando de mãos vazias, pois não encontram servidores para realizar o atendimento e emitir o documento.
O problema da falta de servidores nas administrações teve início após a posse do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que logo no primeiro dia, demitiu 18,5 mil servidores comissionados. Após quase dois meses no governo, Agnelo nomeou poucos servidores e, portanto, a máquina pública está emperrada, prejudicando todo setor produtivo que contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultura no DF.
Para ser ter uma idéia da dimensão do problema, até dezembro de 2010, a administração do Guará possuíam, em seu quadro de funcionários, 205 servidores. Hoje não passam de 32. Os poucos servidores que se esforçam para atender a população. Desses, 15 são servidores públicos efetivos, e apenas 17 foram nomeados na gestão Agnelo.
Com a falta de servidores, o setor mais prejudicado na administração do Guará foi o de obras. Apenas seis funcionários trabalham no departamento para atender a demanda. Segundo informações da própria administração, o ideal seria no mínimo 25 servidores. A administração informou ainda que, em média, 30 pessoas passam todos os dias pelo setor em busca de alvarás de construção. Na seção de protocolo, por exemplo, apenas uma pessoa realiza todo o trabalho. No setor de Arquitetura, não há ninguém. Na Diretoria Geral da Administração, apenas duas pessoas realizam as atividades.
E o problema não para por aí. Na Gerência de Finanças, onde a demanda é enorme, apenas duas pessoas operam no setor, enquanto o ideal seriam 30.
O Administrador do Guará, Carlos Nogueira, conta que a RA é hoje um dos maiores canteiros de obras do DF. Em toda a orla da cidade, existem construtoras levantando alguma obra. “Todos os dias vem representantes dessas empresas na administração, atrás de alvará de construção, e maioria acaba voltando sem o documento, pois a administração não tem como fazer nada”, destacou Carlos Nogueira.
Ontem, por volta das 16 horas, à equipe de reportagem do Jornal Tribuna do Brasil foi à administração para apurar as denuncias, no departamento de obras não havia nenhum servidor, a sala estava vazia. O vendedor Marcelo de Souza, 36 anos, é morador do Guará, ele explica que já esteve três vezes na Administração e não conseguiu ser atendido. “Na minha quadra tem três postes que estão sem lâmpada. Já estive várias vezes aqui na administração e não conseguir ser atendido”, conta o rapaz.
A Secretaria de Governo prevê que todas as nomeações sairão ainda neste mês. "Múltiplos fatores influenciam nas nomeações. Por exemplo, muitas Secretarias não existiam e agora serão criadas”, informou a Assessoria de Comunicação do órgão.
O governador realiza amanhã a primeira reunião com seu secretariado.
As nomeações estão ocorrendo aos poucos. Na sexta-feira (21), o Diário Oficial trouxe a nomeação de 21 pessoas para compor o quadro de funcionários da Administração de Brasília. No entanto, enquanto o processo não ocorre, a população sofre com a carência de funcionários. A Administração do Núcleo Bandeirante se encontra na mesma situação. Segundo informações da assessoria de comunicação apenas sete pessoas foram nomeadas e faltam cerca de 43 para completar o quadro de servidores. "Serviço como o de concessão de alvará está sendo prejudicado por falta de funcionários", esclarece.
O problema da falta de servidores nas administrações teve início após a posse do governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que logo no primeiro dia, demitiu 18,5 mil servidores comissionados. Após quase dois meses no governo, Agnelo nomeou poucos servidores e, portanto, a máquina pública está emperrada, prejudicando todo setor produtivo que contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultura no DF.
Para ser ter uma idéia da dimensão do problema, até dezembro de 2010, a administração do Guará possuíam, em seu quadro de funcionários, 205 servidores. Hoje não passam de 32. Os poucos servidores que se esforçam para atender a população. Desses, 15 são servidores públicos efetivos, e apenas 17 foram nomeados na gestão Agnelo.
Com a falta de servidores, o setor mais prejudicado na administração do Guará foi o de obras. Apenas seis funcionários trabalham no departamento para atender a demanda. Segundo informações da própria administração, o ideal seria no mínimo 25 servidores. A administração informou ainda que, em média, 30 pessoas passam todos os dias pelo setor em busca de alvarás de construção. Na seção de protocolo, por exemplo, apenas uma pessoa realiza todo o trabalho. No setor de Arquitetura, não há ninguém. Na Diretoria Geral da Administração, apenas duas pessoas realizam as atividades.
E o problema não para por aí. Na Gerência de Finanças, onde a demanda é enorme, apenas duas pessoas operam no setor, enquanto o ideal seriam 30.
O Administrador do Guará, Carlos Nogueira, conta que a RA é hoje um dos maiores canteiros de obras do DF. Em toda a orla da cidade, existem construtoras levantando alguma obra. “Todos os dias vem representantes dessas empresas na administração, atrás de alvará de construção, e maioria acaba voltando sem o documento, pois a administração não tem como fazer nada”, destacou Carlos Nogueira.
Ontem, por volta das 16 horas, à equipe de reportagem do Jornal Tribuna do Brasil foi à administração para apurar as denuncias, no departamento de obras não havia nenhum servidor, a sala estava vazia. O vendedor Marcelo de Souza, 36 anos, é morador do Guará, ele explica que já esteve três vezes na Administração e não conseguiu ser atendido. “Na minha quadra tem três postes que estão sem lâmpada. Já estive várias vezes aqui na administração e não conseguir ser atendido”, conta o rapaz.
A Secretaria de Governo prevê que todas as nomeações sairão ainda neste mês. "Múltiplos fatores influenciam nas nomeações. Por exemplo, muitas Secretarias não existiam e agora serão criadas”, informou a Assessoria de Comunicação do órgão.
O governador realiza amanhã a primeira reunião com seu secretariado.
As nomeações estão ocorrendo aos poucos. Na sexta-feira (21), o Diário Oficial trouxe a nomeação de 21 pessoas para compor o quadro de funcionários da Administração de Brasília. No entanto, enquanto o processo não ocorre, a população sofre com a carência de funcionários. A Administração do Núcleo Bandeirante se encontra na mesma situação. Segundo informações da assessoria de comunicação apenas sete pessoas foram nomeadas e faltam cerca de 43 para completar o quadro de servidores. "Serviço como o de concessão de alvará está sendo prejudicado por falta de funcionários", esclarece.
Fonte: Tribuna do Brasil
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