Rosso esclarece supostos problemas em sua gestão

Ex-governador rebate informações negativas divulgadas pela imprensa do DF

O ex-governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, enviou uma nota à imprensa rebatendo as informações publicadas nos últimos dias, em diversos veículos de comunicação, sobre as dificuldades que o atual governo tem encontrado em vários setores do DF. “Repudio qualquer tentativa de imputar à minha gestão os problemas crônicos herdados há décadas na Administração Pública da Capital Federal”, declarou Rosso.
Sobre o projeto relativo aos valores do IPTU e IPVA, o ex-chefe do Executivo disse que a sanção não foi realizada porque ia contra a Lei de Responsabilidade Fiscal em relação aos descontos previstos na proposta alterada pela Câmara Legislativa. “Certamente se vetasse os descontos seria hoje imputada a mim a conta de ter prejudicado a população. Não há qualquer impedimento para que a atual gestão envie à Câmara Legislativa projeto prevendo os descontos, que podem valer ainda este ano. A lei proíbe a aplicação de norma no mesmo exercício apenas quando se trata de reajuste, o que não é o caso”, ponderou.
Na questão do corte de grama, Rosso disse que a informação de que ele havia mandado paralisar o trabalho, a dois dias do segundo turno das eleições, é mentirosa. O ex-governador garante que não assinou nenhum documento determinando qualquer paralisação. Segundo ele, o que existiu, na verdade, foram várias medidas que determinavam a intensificação do trabalho após o término da greve da Novacap. Rosso também acrescenta que foram realizadas várias suplementações orçamentárias à Novacap para que o serviço não fosse interrompido. E esclareceu que somente uma empresa, sob a supervisão da Novacap, faz o trabalho nas 30 Regiões Administrativas do Distrito Federal.
Consta ainda, em nota à imprensa, o caso da eleição para os diretores de escolas públicas. O texto diz que a medida tomada para não realizar a eleição no ano passado foi articulada pela gestão eleita com a Câmara Legislativa, que aprovou as mudanças na lei para protelar o processo seletivo. “O meu governo cumpriu rigorosamente o determinado pela legislação”, acrescentou.
E para finalizar a declaração, Rosso ressaltou que ao assumir a gestão da Capital Federal, o GDF estava com uma máquina paralisada e com problemas em todos os setores da Administração Pública. “Ao contrário dos novos mandatários, que terão quatro anos para planejar o governo para o qual foram eleitos, passei o período para o qual fui instituído à frente do GDF apenas me dedicando a questões emergenciais, em face da máquina administrativa absolutamente paralisada, inclusive na prestação de serviços básicos à população. O principal objetivo do meu governo foi o de deixar uma situação infinitamente melhor do que a encontrada por mim a partir de abril, inclusive afastando a possibilidade de intervenção federal e, sem sombra de dúvidas, essa tarefa foi cumprida com louvor”, afirmou Rogério Rosso.

Fonte: Tribuna do Brasil

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