A quinta-feira (11/12) terminou marcada por uma tragédia na QNO 6, conjunto P, em Ceilândia, onde uma bebê de apenas 1 ano morreu enquanto estava sob os cuidados de uma creche informal. A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou o óbito e abriu investigação para esclarecer a dinâmica do caso, que deixou a comunidade em choque.
Segundo depoimentos colhidos pela 24ª Delegacia de Polícia, era o primeiro dia da criança no local. A mãe havia contratado o serviço por R$ 50, para um único dia, e deixou a menina na residência às 9h da manhã. A cuidadora, que afirma atuar no ramo há quatro anos, relatou que “olha crianças maiores e menores” e que a bebê teria chegado com sinais de sonolência intensa.
De acordo com o relato da responsável, antes de sair para resolver um problema pessoal, deixando as crianças com o marido, algo que disse ser habitual, ela alimentou a bebê, trocou suas fraldas e a colocou para dormir em um bebê-conforto. O assento, projetado para recém-nascidos e bebês pequenos, ficou apoiado sobre um colchão no chão do quarto.
A cuidadora disse que, ao retornar, verificou que a criança continuava dormindo. Ela teria se ausentado novamente para separar itens de higiene e, ao voltar para o quarto, encontrou o bebê-conforto tombado e a menina trêmula. Desesperada, retirou-a do equipamento e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Contudo, os socorristas apenas puderam constatar o óbito no local.
Por enquanto, o caso está sendo investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A cuidadora foi liberada após prestar depoimento, mas permanece à disposição da Justiça enquanto o inquérito avança.
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