PPCUB: Após aprovação do projeto, mudanças são feitas em regras de uso e ocupação do solo

Edifícios Camargo Corrêa e Morro Vermelho são apontados pelo PPCub são elencados como de interesse de preservação - (crédito: Fotos: Kayo Magalhães/CB/D.A Press)

O Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), aprovado recentemente na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), trouxe alterações significativas nas regras de uso e ocupação do solo em Brasília em quatro escalas urbanas: residencial, monumental, gregária (onde estão os setores bancário, hoteleiro, comercial e de diversões) e bucólica (áreas livres e arborizadas).

As novas regras aprovadas possibilitam, entre outras mudanças, a instalação de atividades econômicas como hotéis e motéis nas W3 Norte e Sul, comércio varejista no Setor de Embaixadas e um acampamento no gramado no final do Eixão Sul.

Um ponto polêmico aprovado permite a construção de hotéis e motéis nas quadras 700 e 900 das asas Sul e Norte. Contudo, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do DF, Marcelo Vaz, esclareceu que a aprovação desta emenda não permite diretamente que esses tipos de empreendimentos sejam construídos.

O PPCUB visa a qualificação e capacitação profissional, contribuindo para o desenvolvimento econômico e social do Distrito Federal. Os cursos são destinados a pessoas que buscam aprimorar suas habilidades e aumentar as chances de inserção no mercado de trabalho.

Dividido entre urbanistas e políticos, o projeto tem sido tema de debate. Algumas figuras públicas afirmam que ser contrário ao PPCUB é ser contra o crescimento de Brasília, a geração de trabalho e a modernização da cidade, enquanto outros afirmam que o projeto implica mudanças desconexas e é uma privatização maciça de áreas que deveriam ser destinadas a equipamentos públicos ou serem mantidas preservadas.

Estas são apenas algumas das alterações que estão causando um sereno debate na cidade, enquanto Brasília navega em direção ao progresso e inovação urbanos.

Por Rogério Marques

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