Mais de 14,2 mil crianças estão na fila por vaga em creche pública no DF

Entre solicitações de inscrição, 2,3 mil têm medida protetiva, documento é obtido por meio de Conselho Tutelar em função da situação de vulnerabilidade das famílias. 

Centro de Educação da Primeira Infância Mandacaru (Cepi Mandacaru), em Samambaia, no Distrito Federal — Foto: Agência Brasília/Tony Winston

De acordo com os dados da Secretaria de Educação, entre as crianças que aguardam a oportunidade da matrícula, 2.301 possuem medida protetiva, documento emitido pelos conselhos tutelares que atestam situação de vulnerabilidade das famílias e pedem prioridade na seleção.

 

As medidas protetivas levam em conta situações como baixa renda e mãe em situação de violência doméstica e familiar. Durante a pandemia, quando as creches públicas e conveniadas fecharam as portas, a matrícula dos beneficiados foi mantida e as crianças retomaram as atividades há um mês, no dia 5 de julho.

 

A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, disse que a pasta está "trabalhando para zerar essa fila". "Estamos com muita construção de creches. Logo eu passo pra vocês todo o nosso cronograma de obras. Então a gente tá trabalhando para zerar essa fila. Essa é a nossa meta", disse.


Vagas preenchidas

 

O DF tem 122 creches. Destas, 59 são Centros de Educação da Primeira Infância (Cepis), construídos com recursos públicos e geridos por instituições sem fins lucrativos. As demais, são privadas e conveniadas.

 

Ao todo, toda a rede atende 22.967 crianças de zero a cinco anos de idade. Entre elas, 14.955 têm medida protetiva, segundo dados da LAI.

 

A solicitação de novas inscrições pode ser feita em qualquer momento do ano, por meio do telefone 156. Além das unidades, o GDF também oferece ajuda de custo para algumas famílias bancarem uma creche particular, por meio do programa Cartão Creche.

 

Um edital lançado no início do ano previa R$ 803,57 mensais para 5 mil crianças. Considerando a fila atual, o programa teria capacidade de auxiliar 34% das famílias que esperam por uma vaga.

 

Fonte: G1/DF 

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