O triunfo do Deus do trovão

O super-herói que protagonizou uma das mais fracas adaptações dos quadrinhos da Marvel ganha uma boa segunda chance em Thor: o mundo sombrio





O australiano Chris Hemsworth volta a viver o Deus do Trovão em "Thor: O Mundo Sombrio", a nova aventura da Marvel (Foto: Divulgação)
O australiano Chris Hemsworth volta a viver o Deus do Trovão em "Thor: O Mundo Sombrio", a nova aventura da Marvel (Foto: Divulgação).
Após o enorme sucesso de público de Os Vingadores, teve início a segunda fase dos super-heróis da Marvel no cinema. Não começou muito bem, com Homem de Ferro 3 frustrando os fãs em muitos aspectos. Coube então ao Deus do Trovão arrumar a casa com sua segunda aventura solo, Thor: o mundo sombrio. Justamente ele, que teve o mais fraquinho dos filmes da fase anterior – Thor (2011), dirigido por Kenneth Branagh. Agora, sob o comando de Alan Taylor (responsável por alguns dos episódios mais movimentados da série Game of Thrones), o personagem tem um roteiro melhor e um tom mais apropriado.

Durante dois anos, Thor (novamente vivido por Chris Hemsworth) luta em sua Asgard natal para reunificar os Nove Reinos. Enquanto isso, na Terra, a cientista Jane Foster (Natalie Portman) está em Londres investigando estranhos fenômenos. Estes não só farão com que ela reencontre o super-herói como colocarão os dois mundos em perigo. A descoberta desperta antigos inimigos, levando o protagonista a desobedecer a seu pai, o deus Odin (Anthony Hopkins), e a se unir ao cínico irmão Loki (Tom Hiddleston) – vilão carismático tanto do primeiro filme quanto de Os Vingadores.

Chris Hemsworth é o Deus do Trovão e Anthony Hopkins seu pai Odin em "Thor - O Mundo das Sombras" (Foto: Divulgação)
Chris Hemsworth é o Deus do Trovão e Anthony Hopkins seu pai Odin em "Thor - O Mundo das Sombras" (Foto: Divulgação).
Logo no início, uma sangrenta batalha mostrada em flashback já confirma o perfil sombrio que o título sugere. Trata-se, contudo, de uma produção da Marvel, que nas telas, assim como nos quadrinhos, coloca a pura diversão em primeiro plano – ao contrário da concorrente DC, cujas mais recentes adaptações de Batman e Superman para o cinema carregam na dramaticidade. Assim, Thor: o mundo sombrio não dispensa o bom humor mesmo nos momentos mais tensos.

Natalie Portman e Chris Hemsworth em "Thor - O Mundo das Sombras": amor entre homens e deuses na sequência da adaptação de sucesso dos quadrinhos da Marvel (Foto: Divulgação)
Natalie Portman e Chris Hemsworth em "Thor - O Mundo das Sombras": amor entre homens e deuses na sequência da adaptação de sucesso dos quadrinhos da Marvel (Foto: Divulgação).
O visual do reino de Asgard é muito mais deslumbrante aqui do que no episódio anterior, e agora todo o elenco tem sua participação justificada. Estão de volta, entre outros, Idris Alba (como o fiel vigilante Heimdall), Rene Russo (a rainha Frigga) e Stellan Skarsgard (o doutor Erik Selvig). Há ainda algumas participações especiais (melhor não revelar quais, para não estragar a piada). Aqui as cenas pós-créditos, uma marca registrada das produções Marvel, são duas. A melhor delas já estabelece um elo com o filme Guardiões da Galáxia, outra adaptação cinematográfica de quadrinhos, prometida para agosto do próximo ano. Disponível também em cópias 3D.

Chris Hemsworth retoma o personagem do Deus do Trovão em "Thor - O Mundo Sombrio" (Foto: Divulgação)
Chris Hemsworth retoma o personagem do Deus do Trovão em "Thor - O Mundo Sombrio" (Foto: Divulgação).
THOR: O MUNDO SOMBRIO *** (Thor: the dark world, EUA, 2013). Gênero: aventura. Duração: 112 min.

Fonte: Época

Postar um comentário

0 Comentários