A presidente Dilma Rousseff recebeu hoje (9) no Palácio do Planalto atletas brasileiros que se destacaram nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México. Além das medalhas conquistadas nos Jogos, esses atletas têm em comum a experiência transformadora do esporte em suas vidas. Muitos atribuem a subida ao pódio ao incentivo dado pelo governo federal por meio do programa Bolsa-Atleta.
Segundo o medalhista de ouro Diego Hypólito, da ginástica artística, por meio do esporte, pessoas de diferentes classes sociais se unem em prol do objetivo de representar o país. E disse que, ao se engajar em alguma modalidade esportiva, muitos jovens têm acesso a oportunidades que não teriam de outra maneira, como acesso à cultura, educação de qualidade e cidadania.
“O esporte é a maior inclusão social. Todos os tipos de pessoas, pessoas com mais dinheiro, pessoas mais pobres, estão ali, você junta todas. É onde você consegue uma cultura, consegue melhorar a parte do estudo. Eu viajei o mundo inteiro em função do esporte, eu comecei uma faculdade por causa do esporte, eu mudei a minha vida toda por causa do esporte”, afirmou.
Outro motivo de orgulho para o ginasta foi o encontro com a presidenta Dilma Rousseff. Ao lado da também medalhista de ouro Rosângela Santos, do atletismo, Diego Hypólito entregou à presidenta um agasalho da delegação com o nome dela bordado.
“É um momento de homenagem bem legal, fazer parte da ‘nossa equipe com a Dilma’, então eu acho que é uma honra muito grande”, comemorou.
Das 141 medalhas conquistadas no Pan pelo Brasil, 94 foram conquistadas por bolsistas do Ministério do Esporte. Para a atleta Aline Ferreira, da luta livre, a chamada Bolsa-Atleta foi o incentivo que faltava para que ela se dedicasse integralmente aos treinos. Aline voltou do México com uma medalha de prata e se prepara agora para as classificatórias das Olimpíadas de Londres 2012.
“Eu não teria condições de me dedicar totalmente ao meu treino, ao meu esporte, se não tivesse uma renda. Se não fosse o esporte, hoje eu não teria viajado para todos os lugares do mundo que eu viajei. Fiz faculdade através do esporte. Eu tenho hoje a satisfação em trabalhar com uma coisa que eu amo. Para quem acredita, para quem sonha, tem que investir.”
Em sete participações em Jogos Pan-Americanos, o atleta Hugo Honoyama, do tênis de mesa, já garantiu dez medalhas de ouro ao Brasil. Ele conta que, com a renda do Bolsa-Atleta, participou recentemente de um campeonato no Japão e investe no aperfeiçoamento em sua modalidade.
“O Brasil ter conquistado tantas medalhas assim mostra que [o esporte] vem crescendo bastante. Agora eu recebo o Bolsa-Atleta, isso me ajuda bastante. Inclusive esse ano eu pude participar de um torneio no Japão, usando especificamente essa verba. E tenho certeza que todos os atletas que recebem essa bolsa têm aproveitado para que eles possam viajar muito, melhorar o seu nível e representar bem o Brasil.”
O lutador Márcio Wenceslau, do Taekwondo, foi o primeiro bolsista brasileiro a ganhar uma medalha no Pan-Americano. Para ele – que conquistou medalha de bronze em Guadalajara – o esporte é um incentivo para que jovens estudem, se dediquem e se empenhem em alcançar objetivos.
“A Bolsa me impediu de ter parado. Graças a Deus eu dei continuidade e agora eu consegui essa medalha. O esporte brasileiro, em geral, está evoluindo e vai servir também de incentivo para que outras pessoas, outros jovens, continuem a praticar o esporte. E a intenção é estar sempre evoluindo e trazendo mais medalhas para o Brasil”, completou.
Fonte: Blog do Planalto
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