Catadores recebem máquinas e equipamentos

23 cooperativas de catadores foram beneficiadas pelo projeto da Unb

Projeto tem como meta oferecer capacitação logistica e equipamento aos cooperados.
Foto: RICARDO MARQUES.
Ontem (21), vinte e três cooperativas de catadores de resíduos recicláveis  receberam materiais de trabalho para melhorar a estruturação produtiva e as condições de trabalho de mais de 2,5 mil catadores. O projeto é do Território da Cidadania e da Reciclagem (TCR) e é executado pela Incubadora Social e Solidária do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDR/UnB).

De acordo com o diretor da CDT/UnB, Luís Afonso Bermúdez, o trabalho dos catadores de   resíduos recicláveis é uma realidade social que funciona como laboratório para os estudantes da UnB.  “Aqui é uma realidade social brasileira com todos os micro problemas que se pode imaginar, envolvendo saúde, educação, miséria”, disse Bermudóz.

Os trabalhadores foram presenteados com equipamentos de infraestrutura e de segurança. Eles receberam luvas, máscaras, cestos, além de  computadores e maquinas para a coleta de lixo. “Já foram recebidos aproximadamente 1,6 mil itens, e mais 2 mil serão entregues”, afirmou a coordenadora da TCR, Daniela Pereira.

O projeto do TCR foi lançado em fevereiro de 2010 e conta com a parceria da Fundação do Banco do Brasil, da Secretária de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia (Secis/MCT), e da Central de Cooperativas de Materiais Recicláveis do Distrito Federal e Entorno (Centcoop-DF).

O principal objetivo da parceria é transformar quatro terrenos doados pelo Ministério do Planejamento em espaços adequados de trabalho, oferecendo capacitação logística e equipamento aos cooperados para a inserção da coleta seletiva dos resíduos sólidos recicláveis (lixo seco) no Distrito Federal até o ano que vem. Os terrenos ficam localizados nas reguões da Estrututal, Riacho Fundo I, Planaltina e Lago Oeste e  totalizam 160 mil m².

A catadora Maria de Fátima Matins, 29 anos, afirma que essa iniciativa de doações de equipamentos é um avanço que as cooperativas conseguiram. “Nós estamos em uma expectativa muito grande para que a Coleta Seletiva seje implementada logo, pois isso significa a concretização de um projeto bastante discutido entre nós”, revelou a catadora.

Fonte: Jornal Alô

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