Os responsáveis pela política econômica do novo governo estão estudando o orçamento aprovado para 2011 para atender as diversas prioridades dos gestores do Distrito Federal. A receita prevista é de R$ 17,97 bilhões, mas o uso dos recursos foi determinado pela administração anterior, de Rogério Rosso (PMDB). A capital também receberá R$ 8,74 bilhões do Fundo Constitucional do DF, dinheiro reservado para as áreas de Saúde, Educação e Segurança. O montante, porém, é considerado insuficiente para atender todas as demandas previstas. Se a execução orçamentária seguir o programado, os técnicos da atual gestão estimam um deficit de R$ 400 milhões para o fim do ano.
Um dos principais fatores que deve motivar o endividamento é uma conta de R$ 600 milhões de restos a pagar, relativos a contratos de prestação de serviço, herdados do governo passado. Para minimizar o impacto negativo do baque financeiro e permitir os investimentos no primeiro ano da gestão Agnelo Queiroz, a Secretaria de Orçamento e Planejamento está fazendo uma análise detalhada das contas a fim de apresentar um diagnóstico mais preciso para o governador. Segundo a nova administração, os dados repassados pelo governo passado precisam ser checados e reavaliados. Por isso, na última terça-feira, Agnelo Queiroz (PT) se reuniu com o secretário da pasta, Edson Ronaldo Nascimento, e deu um prazo de 15 dias para a entrega do levantamento e das propostas.
A prioridade do petista, que vem sendo amplamente divulgada desde a campanha eleitoral, é a Saúde. Na primeira semana de governo, ele visitou três hospitais regionais — Gama, Ceilândia e Paranoá — e prometeu a entrega de 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) até o fim do ano, além da reconstrução do Hospital do Gama. Para reverter o caos na área, o governo ainda prevê aumento no número de profissionais, reforma dos hospitais da rede, aquisição de remédios e conserto de equipamentos. A falta de unidades de terapia intensiva (UTI) também é um problema a ser resolvido. Na fase de transição, Agnelo falou da necessidade de construir um prédio com leitos suficientes para atender a demanda. “O governo vai investir o máximo em Saúde. Haverá uma atenção na execução do orçamento para priorizar o setor”, afirma a secretária de Comunicação do DF, Samanta Sallum.
UTIs
Para a Secretaria de Saúde, comandada pelo médico Rafael Barbosa, a previsão de investimentos é de R$ 3.968.949.633. Desse montante, 44,6% são oriundos do Fundo Constitucional, valor usado para fazer o pagamento de pessoal e a manutenção dos serviços públicos. Da verba própria, a aplicação está descrita na Lei Orçamentária Anual do DF (LOA). Só na administração de pessoal deverão ser gastos R$ 585 milhões. Também estão previstos, por exemplo, a reforma geral do Hospital da Asa Norte (Hran), ao custo de R$ 4,5 milhões, e a construção de três UPAs , no total de R$ 10 milhões. Para a execução de contratos para prestação de serviços de UTI, a destinação é de R$ 99,9 milhões, mas não há nada previsto para a oferta de novos leitos.
Um dos principais fatores que deve motivar o endividamento é uma conta de R$ 600 milhões de restos a pagar, relativos a contratos de prestação de serviço, herdados do governo passado. Para minimizar o impacto negativo do baque financeiro e permitir os investimentos no primeiro ano da gestão Agnelo Queiroz, a Secretaria de Orçamento e Planejamento está fazendo uma análise detalhada das contas a fim de apresentar um diagnóstico mais preciso para o governador. Segundo a nova administração, os dados repassados pelo governo passado precisam ser checados e reavaliados. Por isso, na última terça-feira, Agnelo Queiroz (PT) se reuniu com o secretário da pasta, Edson Ronaldo Nascimento, e deu um prazo de 15 dias para a entrega do levantamento e das propostas.
A prioridade do petista, que vem sendo amplamente divulgada desde a campanha eleitoral, é a Saúde. Na primeira semana de governo, ele visitou três hospitais regionais — Gama, Ceilândia e Paranoá — e prometeu a entrega de 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) até o fim do ano, além da reconstrução do Hospital do Gama. Para reverter o caos na área, o governo ainda prevê aumento no número de profissionais, reforma dos hospitais da rede, aquisição de remédios e conserto de equipamentos. A falta de unidades de terapia intensiva (UTI) também é um problema a ser resolvido. Na fase de transição, Agnelo falou da necessidade de construir um prédio com leitos suficientes para atender a demanda. “O governo vai investir o máximo em Saúde. Haverá uma atenção na execução do orçamento para priorizar o setor”, afirma a secretária de Comunicação do DF, Samanta Sallum.
UTIs
Para a Secretaria de Saúde, comandada pelo médico Rafael Barbosa, a previsão de investimentos é de R$ 3.968.949.633. Desse montante, 44,6% são oriundos do Fundo Constitucional, valor usado para fazer o pagamento de pessoal e a manutenção dos serviços públicos. Da verba própria, a aplicação está descrita na Lei Orçamentária Anual do DF (LOA). Só na administração de pessoal deverão ser gastos R$ 585 milhões. Também estão previstos, por exemplo, a reforma geral do Hospital da Asa Norte (Hran), ao custo de R$ 4,5 milhões, e a construção de três UPAs , no total de R$ 10 milhões. Para a execução de contratos para prestação de serviços de UTI, a destinação é de R$ 99,9 milhões, mas não há nada previsto para a oferta de novos leitos.
Fonte: Correio Braziliense
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