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Rodrigo Rollemberg (PSB) e Gilvan Máximo (Republicanos-DF). |
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quarta-feira (13) que as novas regras para a distribuição das sobras eleitorais devem valer desde as eleições de 2022. Com isso, sete deputados federais perdem o mandato, promovendo mudanças na composição da Câmara dos Deputados.
No Distrito Federal, a decisão impacta diretamente a bancada parlamentar: Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) assume mandato de deputado federal, no lugar de Gilvan Máximo (Republicanos-DF) que deixa o cargo.
STF reverte entendimento sobre sobras eleitorais
O julgamento ocorreu após a análise de um recurso apresentado pelos partidos PSB e Podemos contra a aplicação das regras eleitorais estabelecidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2021. A norma previa que apenas partidos que tivessem atingido 80% do quociente eleitoral e candidatos com 20% desse índice poderiam disputar as vagas remanescentes.
Em 2022, o STF havia decidido que essa regra só seria derrubada a partir de 2024. No entanto, um novo entendimento da Corte modificou esse cenário, determinando que a revogação da norma deve retroagir, afetando os resultados do último pleito.
Por seis votos a cinco, os ministros formaram maioria para validar a mudança, impactando diretamente partidos da oposição.
Quais deputados perdem e quem assume?
Com a nova composição, sete parlamentares deixam seus mandatos, enquanto outros sete assumem cadeiras na Câmara dos Deputados:
🔻 Deputados que perderão o mandato:
- Dr. Pupio (MDB-AP)
- Gilvan Máximo (Republicanos-DF)
- Lázaro Botelho (PP-TO)
- Lebrão (União Brasil-RO)
- Professora Goreth (PDT-AP)
- Silvia Waiãpi (PL-AP)
- Sonize Barbosa (PL-AP)
✅ Novos deputados federais:
- Rodrigo Rollemberg (PSB-DF)
- Aline Gurgel (Republicanos-AP)
- Paulo Lemos (PSOL-AP)
- André Abdon (PP-AP)
- Professora Marcivania (PCdoB-AP)
- Tiago Dimas (Podemos-TO)
- Rafael Fera (Podemos-RO)
A decisão do STF será encaminhada à Justiça Eleitoral e à Câmara dos Deputados, que adotarão as providências necessárias para as mudanças no Legislativo.
Por Rogério Marques
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