Novo sistema oferece diploma americano a brasileiros que estudam no Brasil
Plataforma on-line permite que estudantes estudem matérias do currículo escolar com professores americanos. Com diploma, alunos podem fazer universidade nos EUA e concorrer a bolsas de estudo.
Plataforma permite que estudante conclua o ensino médio no Brasil e receba diploma americano (Thinkstock/VEJA). |
Um professor da Universidade de São Paulo (USP) criou um sistema de
ensino que permite que estudantes brasileiros concluam o ensino médio no
Brasil e, automaticamente, obtenham o diploma de high school (equivalente
ao ensino médio no Brasil) nos Estados Unidos. A escola, que é 100%
on-line, começou a receber matrículas nesta semana. O objetivo, segundo o
idealizador do projeto, Edgard Cornacchione, é que a plataforma seja
uma alternativa aos colégios bilíngues, que são aptas a fornecer diploma
válido para duas nacionalidades.
A plataforma, batizada de eFusion, não visa substituir a escola regular, mas sim complementar o currículo e garantir que o estudante aprenda as disciplinas equivalentes ao currículo escolar americano. "O aluno precisa estar matriculado em uma escola regular, mas no turno oposto, receberá um complemento com aulas virtuais e material de ensino elaborado por professores americanos", explica Cornacchione. O diploma é fornecido por uma rede de escolas americanas, que atua em parceria com a empresa brasileira.
O portal de aulas não funciona como reforço escolar — pelo contrário. "O alvo da escola são alunos com alto nível escolar, que já possuem proficiência de inglês adequada para sua idade e desejem intensificar os estudos para adequar o currículo brasileiro ao americano", diz. Com isso, o estudante receberia o certificado de high school, que é decisivo no processo seletivo das universidades americanas.
O curso é pago e o valor varia de acordo com o histórico escolar do aluno, mas Cornacchione garante que o valor é menor do que o praticado nas escolas bilíngues. O estudante poderá cursar de uma a cinco disciplinas extracurriculares ao longo do ensino médio, dependendo do interesse e nível de inglês. Quando os pais fazem a matrícula, a escola faz uma análise do percurso que o estudante no ensino básico e direciona a quantidade de aulas necessárias. "Mesmo nas melhores escolas brasileiras, o currículo fica aquém do estabelecido para escolas americanas, por isso a adequação varia de caso a caso", afirma Cornacchione.
Fortalecer a ciência no Brasil — Apesar de ter como alvo estudantes que estejam se preparando para estudar fora do Brasil, Cornacchione garante que o curso não tem como objetivo patrocinar a 'fuga de cérebro' do país. "Queremos fortalecer conhecimentos nas áreas de ciências e matemática, que são fragilidades do ensino brasileiro. Com isso, podemos capacitar melhor os alunos para programas nacionais, como o Ciência sem Fronteiras."
O programa do governo federal oferece bolsa de estudos para estudantes do ensino superior estudarem em universidades do exterior, mas tem sido alvo de críticas por causa do baixo nível de conhecimento dos intercambistas. No ano passado, um grupo de alunos precisou retornar ao país por não conseguir o nível de proficiência mínimo em inglês. "As aulas ajudam a fortalecer o inglês e garantem formação científica aos alunos. Eles poderão se especializar em universidades de ponta e retornar ao país para trabalhar nessa área", conclui o docente.
Os interessados podem obter mais informações no site da eFusion.
A plataforma, batizada de eFusion, não visa substituir a escola regular, mas sim complementar o currículo e garantir que o estudante aprenda as disciplinas equivalentes ao currículo escolar americano. "O aluno precisa estar matriculado em uma escola regular, mas no turno oposto, receberá um complemento com aulas virtuais e material de ensino elaborado por professores americanos", explica Cornacchione. O diploma é fornecido por uma rede de escolas americanas, que atua em parceria com a empresa brasileira.
O portal de aulas não funciona como reforço escolar — pelo contrário. "O alvo da escola são alunos com alto nível escolar, que já possuem proficiência de inglês adequada para sua idade e desejem intensificar os estudos para adequar o currículo brasileiro ao americano", diz. Com isso, o estudante receberia o certificado de high school, que é decisivo no processo seletivo das universidades americanas.
O curso é pago e o valor varia de acordo com o histórico escolar do aluno, mas Cornacchione garante que o valor é menor do que o praticado nas escolas bilíngues. O estudante poderá cursar de uma a cinco disciplinas extracurriculares ao longo do ensino médio, dependendo do interesse e nível de inglês. Quando os pais fazem a matrícula, a escola faz uma análise do percurso que o estudante no ensino básico e direciona a quantidade de aulas necessárias. "Mesmo nas melhores escolas brasileiras, o currículo fica aquém do estabelecido para escolas americanas, por isso a adequação varia de caso a caso", afirma Cornacchione.
Fortalecer a ciência no Brasil — Apesar de ter como alvo estudantes que estejam se preparando para estudar fora do Brasil, Cornacchione garante que o curso não tem como objetivo patrocinar a 'fuga de cérebro' do país. "Queremos fortalecer conhecimentos nas áreas de ciências e matemática, que são fragilidades do ensino brasileiro. Com isso, podemos capacitar melhor os alunos para programas nacionais, como o Ciência sem Fronteiras."
O programa do governo federal oferece bolsa de estudos para estudantes do ensino superior estudarem em universidades do exterior, mas tem sido alvo de críticas por causa do baixo nível de conhecimento dos intercambistas. No ano passado, um grupo de alunos precisou retornar ao país por não conseguir o nível de proficiência mínimo em inglês. "As aulas ajudam a fortalecer o inglês e garantem formação científica aos alunos. Eles poderão se especializar em universidades de ponta e retornar ao país para trabalhar nessa área", conclui o docente.
Os interessados podem obter mais informações no site da eFusion.
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