O vice-presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF), sargento Manoel Sansão, disse que a entidade vai recorrer ainda nesta terça-feira (4/2) da decisão judicial que determinou o fim da operação tartaruga. Segundo ele, por enquanto, os policiais vão respeitar a determinação e interromper a ação.
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O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) acatou pedido do Ministério Público do Distrito Federal (MP-DF) e determinou que os policiais militares encerrem a operação tartaruga que, desde outubro de 2013, é feita para pressionar o governo a conceder reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos servidores em atividade ou na reserva.
O vice-presidente da Aspra fez um apelo para que policiais e bombeiros militares compareçam hoje, às 14h, à audiência pública na Câmara dos Deputados que vai discutir a violência no Distrito Federal. A ideia é reivindicar uma proposta concreta para as demandas da categoria. Parlamentares da bancada do DF no Congresso e representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/DF), da Secretaria de Segurança Pública e das associações representativas dos policiais e bombeiros militares foram convocados para a reunião.
De acordo com Sansão, os filiados à associação vão ser reunir na próxima sexta-feira (7) para debater os rumos do movimento. Diversos cartazes espalhados pela cidade e de autoria da Aspra informam que o movimento só será encerrado quando o governo negociar com a categoria.
Segundo a Secretaria de -Segurança Pública do DF, do dia 1º até a manhã do dia 30 de janeiro, foram registrados 68 homicídios, 19 a mais do que em janeiro do ano passado. Na média, o DF registra mais de duas mortes violentas por dia.
PMs participam de audiência no Congresso
A violência no Distrito Federal será discutida nesta terça-feira (4/2) em uma audiência pública na Câmara dos Deputados. Policiais militares que apoiam a operação tartaruga, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil no DF (OAB-DF) e parlamentares do DF participam do encontro.
A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares do Distrito Federal (Aspra-DF) espera que possa surgir alguma proposta concreta para as reivindicações dos militares.
Na segunda-feira (3/2), a associação - que representa cerca de 8 mil militares - decidiu suspender a operação tartaruga depois de receber a notificação do Ministério Público do Distrito Federal sobre a ilegalidade do movimento. No entanto, a Aspra-DF informou que vai recorrer da decisão.
Na segunda-feira (3/2), a associação - que representa cerca de 8 mil militares - decidiu suspender a operação tartaruga depois de receber a notificação do Ministério Público do Distrito Federal sobre a ilegalidade do movimento. No entanto, a Aspra-DF informou que vai recorrer da decisão.
Fonte: Correioweb
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