"Cidade Digital estará com infraestrutura pronta em maio de 2012"

Fonte: Assessora de Comunicação SCT/DF
Brasília, 21 de dezembro – O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF, deputado Cristiano Araújo, garantiu nesta quarta-feira, que toda a infraestrutura necessária ao início do funcionamento do Parque Tecnológico Cidade Digital (PTCD) estarão em funcionamento até maio. A afirmação foi feita durante reunião de vistoria realizada no canteiro de obras do parque, da qual participaram diretores do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal. "Os datacenters contarão com toda infraestrutura prevista para maio de 2012", garante Cristiano.

 A afirmação do secretário tranquilizou os diretores dos dois bancos que estão com as obras de seus datacenters (banco de dados) em estágio avançado, com previsão de entrada em funcionamento até meados de 2012.  "A palavra do secretário Cristiano nos tranquiliza o planejamento do início de nossas atividades", afirmou o vice-presidente de Logística da Caixa,  Paulo Roberto dos Santos, durante o encontro.

 Segundo contratos firmados entre GDF e o bancos, cabe ao governo a implantação de estruturas de fornecimento de água, luz, esgoto e pavimentação nos lotes destinados às estruturas do BB e da CAixa.  Desde que assumiu a secretaria, Cristiano manteve diversas reuniões com a Novacap, CAESB e CEB para garantir o cumprimento do cronograma de obras.  “Conversamos com as companhias, que já vão atender essa demanda, pois a obra está dentro do cronograma e estes são itens indispensáveis para a inauguração já em 2012”, ressaltou.

 Para  Paulo Roberto, a construção dos datacenters é um avanço dentro do projeto do GDF pois se trata da primeira Parceria Público Privada (PPP), na modalidade administrativa do Governo Federal . “Trata-se de uma oportunidade para mostrar algo positivo nesse tipo de parceria. O DF só tem a ganhar com esse complexo”, ressaltou.

O secretário reiterou, ainda, outros avanços que estão consolidando a implantação do Parque, como a aprovação de uma emenda de R$ 40 milhões no Plano Plurianual (PPA), para construção da sede da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP-DF) dentro do complexo do PTCD. Os recursos foram garantidos graças à sua bem sucedida interlocução junto à bancada do DF no Congresso Nacional. “A FAP merecia uma sede à sua altura, e esse empreendimento dentro do parque vai ajudar a fomentar e valorizar a pesquisa no DF”, disse.

O PTCD está sendo erguido num terreno de 123 hectares, próximo à Granja do Torto.  A Cidade Digital já nasce com a meta ambiciosa de atrair, até 2014, cinco laboratórios de pesquisa e desenvolvimento de classe internacional, que podem gerar cerca de 20 mil empregos, nesta primeira fase.

O número total de postos de trabalho, entretanto, pode chegar a  80 mil na conclusão do projeto, o que irá dobrar o faturamento do segmento de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no DF até 2017, que atualmente é de R$ 3 bilhões. O PTCD funcionará com um organismo articulador entre universidades, escolas técnicas, institutos e empresas que investem em pesquisas de novas tecnologias.

O valor total do projeto dos datacenters  é  de R$ 880 milhões, sendo R$ 660 milhões do Banco do Brasil e R$ 220 milhões da Caixa, desembolsados num prazo de 15 anos. Ao final desse período, o Datacenter pertencerá 100% às duas instituições, proporcionalmente ao investimento de cada uma delas.

Datacenter será sustentável - O Datacenter foi projetado para maximizar o uso de energia. O layout interno racionaliza a demanda por refrigeração. O sistema de ar condicionado e o local serão equipados priorizando máquinas que demandam menos consumo de energia. O nível de permeabilização do solo será além dos mínimos exigidos pela legislação, que é de 35%. No caso do Datacenter será de 65%.

Contará, ainda, com a utilização de geradores antipoluentes (limitação de emissão de fuligem), com silencioso industrial para redução de ruído e motor já preparado para receber Biodiesel (mistura de 20%). Utilizará também coberturas com sistema que reduz a carga térmica e o consumo de energia e, ainda, revestimento de fachada com laminado estrutural proveniente de manejo florestal. 

Fonte: SCT/DF

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